segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pele e cabelo também são vítimas do tabagismo.


Não há tratamento ou qualquer tipo de cuidado no mundo que possa ser eficaz quando o assunto é um fumante. Pode ser sempre a mesma coisa: uso de protetores solares e hidratantes para a pele, vaidade total tanto de homens como de mulheres para manter a pele bonita e saudável. Porém não podemos dizer que a eficácia de tudo isso seja válida para uma pessoa que fuma.






A aparência do fumante pode ser considerada a primeira vítima do tabagismo, uma vez que ele causa o envelhecimento da pele semelhante ao causado pela exposição excessiva ao sol. O tabagismo causa danos à microcirculação, diminuindo o aporte de oxigênio e nutrientes e estimulando a produção de radicais livres, com alterações no DNA das células epidérmicas e dérmicas. A face acaba sofrendo um aumento do número e da profundidade de rugas, além de alterações na formação e na qualidade do colágeno e tecido elástico, que fica com um aspecto de ‘cera’, com coloração amarelo-acinzentada, grosseiramente espessada e com elasticidade reduzida.
O número de mulheres e homens que procuram o dermatologista, preocupados com o aparecimento de rugas, marcas de expressão e manchas no rosto, tem aumentado gradativamente. Porém, existem outras consequências do tabagismo que são muito mais graves. As substâncias tóxicas do cigarro prejudicam o sistema imune, fundamental para a vigilância contra agressões ambientais. Parte do sistema imune localiza-se na pele, portanto, é muito provável que a pele fique vulnerável a muitas doenças.
Estudos recentes têm demonstrado que o ato de fumar pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças de pele crônicas, como a psoríase, nas formas mais graves e mais resistentes aos tratamentos. É importante ainda ressaltar que o ato contínuo de encostar o cigarro nos lábios tem sido responsabilizado como uma das causas de câncer de lábio, pelo atrito físico, pelo contato com as substâncias químicas e pelo calor gerado pelos cigarros.
Fumar é extremamente prejudicial à saúde como um todo, inclusive à saúde da pele. Apesar da forte dependência, é imprescindível que o fumante abandone o vício para que o tratamento dermatológico seja bem-sucedido. Dependendo do caso, os efeitos benéficos estéticos do fim do tabagismo podem ser visíveis de médio a longo prazo. É fato que existe uma relação muito evidente entre a quantidade de cigarros fumados e o tempo de tabagismo com os efeitos lesivos na pele. Após a suspensão do hábito, a recuperação da saúde da pele pode levar anos. Entretanto, com cuidados dermatológicos adequados e intensivos, além de uma correta fotoproteção, é provável que esse tempo possa ser encurtado para meses.
Não é fácil parar de fumar. Porém, com força de vontade, orientação médica e tratamento medicamentoso, é possível superar as dependências físicas e psicológicas do cigarro e obter mais saúde, por dentro e por fora. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem apoio médico. Quanto mais ajuda o fumante recebe para parar de fumar, maiores as chances de sucesso no abandono do vício. Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui terapias com ou sem a reposição da nicotina, entre elas, uma nova geração de medicamentos, desenvolvida especificamente para tratar a doença.



Saiba os efeitos do fumo sobre a aparência:
Face, pescoço e mãos são as áreas mais agredidas pela fumaça do cigarro, que libera radicais livres, causando morte celular e aparecimento precoce de rugas.
Cigarro e exposição solar são responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele. Ambos destroem as fibras de colágeno e elastina, apressando o processo.
O cigarro atua diretamente na corrente sanguínea, causando danos à beleza da pele, dos cabelos e de todo o organismo. Sem a circulação correta de nutrientes, as células não conseguem reter água e vitaminas, a pele se torna flácida, opaca e sem brilho. Os cabelos perdem o viço, ficam ressecados e caem mais.
Tratamentos estéticos podem ser ineficazes para fumantes porque as substâncias tóxicas lançadas diariamente na corrente sanguínea estimulam a formação de radicais livres.
Por sua influência na circulação sanguínea, o fumo também está associado ao aparecimento de celulite. O excesso de toxinas propicia a formação de depósitos de gorduras e, consequentemente, o efeito “casca de laranja”.
O alcatrão presente no cigarro é o causador da coloração amarelada dos dentes, unhas e pele do rosto.
A fumaça do cigarro possui substâncias tóxicas que aumentam a predisposição ao câncer de pele e boca.
Novas evidências também apontam o cigarro como fator agravador da acne.


Fonte: Idmed 

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