sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Escovar os dentes de forma errada causa doenças na gengiva.


O uso de fio dental e a escovação adequada após as refeições são fundamentais para evitar problemas na gengiva. A limpeza incorreta dos dentes pode ocasionar gengivite e periodontite.








As doenças são causadas por uma placa incolor e aderente às superfícies dos dentes. Nelas estão as bactérias encontradas na flora bucal. A gengivite é uma inflamação na gengiva causada pela liberação das toxinas das bactérias encontradas na placa dental.
A doença causa sangramento gengival e altera a cor rósea para vermelho. A periodontite é um estágio mais grave da gengivite. Ela causa o comprometimento das estruturas de suporte dos dentes. O problema provoca mau hálito, retração gengival e até perda dos dentes.
Estudos apontam que não são apenas as pessoas mais velhas que sofrem com a doença. Adolescentes e jovens também não estão livres dela, desde que não façam uma higiene adequada dos dentes.
Os tratamentos indicados são controle da placa dental, remoção de tártaro, alisamento das raízes dos dentes e ida ao dentista a cada três ou seis meses. Em casos mais graves de periodontite é recomendado o tratamento cirúrgico.





Fonte: Portal R7

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sobremesas para quem não tolera a lactose!


Pessoas que têm intolerância à lactose, o açúcar do leite, não precisam se privar de uma torta ou de um pudim. Ingredientes alternativos ao líquido produzido pelas vacas garantem a sobremesa no cardápio de quem sofre com o problema. Prova disso são as três opções do livro Receitas Especiais sem Glútensem Trigo ou sem Laticínio (Publifolha), que é assinado pela britânica Grace Cheetham. Depois de receber o diagnóstico de intolerância a alguns alimentos, a editora de livros de culinária passou anos testando receitas gostosas para pessoas alérgicas e intolerantes. 


Receitas

Espetinhos de frutas com calda de framboesa



Rende 4 porções


Ingredientes:
8 damascos cortados ao meio
3 pêssegos ou nectarinas descascados, cortados ao meio e cada metade em quartos
1 abacaxi
24 morangos limpos

Para a calda de framboesa:
375 g de framboesas congeladas (ou morangos frescos)
35 g de adoçante de frutose

Modo de preparo:
1. Para fazer a calda, coloque as framboesas e o adoçante em uma panela de fundo grosso e cozinhe em fogo brando por 4 – 5 minutos. Passe por uma peneira não metálica, despreze a polpa e mantenha aquecida.
2. Coloque os damascos e os pêssegos ou nectarinas em uma tigela grande. Retire as pontas do abacaxi e, segurando na vertical, descasque e tire o miolo. Fatie a polpa no sentido do comprimento. Corte em pedacinhos e ponha na tigela junto com os morangos.
3. Preaqueça o forno em temperatura alta. Distribua as frutas em oito espetos grandes de metal, alternadamente. Asse por 4 – 5 minutos de cada lado.
4. Sirva os espetinhos com a calda de framboesa.

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Torta de damasco


Rende 4 porções

Ingredientes:
Creme vegetal de soja (sem lactose) para untar
800 g de damascos maduros cortados ao meio
3 colheres de sopa de mel claro
4 ovos
100 g de adoçante de frutose
25 g de farinha de arroz
25 g de farinha de grão-de-bico
500 ml de leite de soja

Modo de preparo:
1. Preaqueça o forno a 180ºC. Unte um refratário com capacidade para 2,5 litros com o creme vegetal de soja.
2. Ponha os damascos em uma assadeira com a parte cortada para cima. Derrame o mel no centro oco dos damascos e asse por 30 minutos.
3. Com um míxer, bata os ovos com o adoçante em uma tigela até formar uma massa espessa e cremosa. Junte as farinhas e, com uma colher de metal, misture cuidadosamente ao creme de ovos. Adicione o leite de soja e leve à geladeira enquanto o damasco está no forno.
4. Retire o damasco do forno e eleve a temperatura para 190ºC. Transfira para o refratário e derrame o mel que ficou na assadeira. Cubra com a massa e asse no forno preaquecido por 35 a 40 minutos, até crescer bem e ficar com uma crosta dourada. Tire do forno e sirva.
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Pudim de arroz com coco


Rende 4 porções

Ingredientes:
Creme vegetal de soja sem lactose para untar
200 ml de leite de soja
800 ml de leite de coco
100 g de arroz
40 g de adoçante de frutose 
3 anises-estrelados

Modo de preparo:
1. Preaqueça o forno a 150ºC. Unte um refratário de 2,5 litros com o creme vegetal. Misture o leite de soja e o leite de coco em uma jarra.
2. Ponha o arroz no prato untado e misture o adoçante. Junte o anis-estrelado, derrame a mistura de leite e mexa bem. Asse em forno médio por 2 horas, misturando a cada 30 minutos.
3. Retire o pudim do forno. Com uma colher grande de metal, tire e descarte a camada de gordura que se forma na superfície, e retire o anis-estrelado antes de servir.




terça-feira, 27 de setembro de 2011

Alergia a esmaltes: vermelhidão e coceira nas pálpebras são os principais sintomas.






O que causa a alergia a esmaltes e qual substância é responsável por ela?
Normalmente a química do esmalte é a causa da alergia ao produto. As principais substâncias responsáveis são o formaldeído e o tolueno, mas também existem pessoas que apresentam alergia ao corante vermelho ou amarelo do esmalte e aos perolados e cintilantes devido à química presente nesse tipo de produto.



Quais os principais sintomas?
O eczema de contato das pálpebras é o principal sinal da alergia, provocando vermelhidão, inchaço e descamação na região. Muitas vezes é possível também o paciente apresentar coceira na região. A pele do pescoço também pode ser atingida e apresentar os mesmos sintomas que ocorrem nas pálpebras. Menos frequente é o acometimento da pele das mãos e dos dedos, e quando ocorre é um aparecimento tardio.



Essa é uma alergia comum?
A alergia a esmalte é bastante comum e pode aparecer em qualquer idade.


O esmalte hipoalergênico é uma opção para as pessoas alérgicas?
Sim, o esmalte hipoalergênico é o único que pode ser usado na maioria dos casos.



Qual cuidado a pessoa deve ter ao fazer as unhas em casa ou na manicure?
Levar o esmalte hipoalergênico ao salão e manter distância de produtos que possam ter resíduos de esmalte normal.



Há tratamento para isso?
Há tratamento durante a alergia, mas não existe cura.


Fonte: Idmed

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Descubra o que o sorriso pode contar sobre sua saúde.


Nosso sorriso é capaz de dizer como anda nosso estado de Saúde. Embora especialistas dizem que escovar os dentes duas vezes por dia pode ajudar na prevenção de doenças cardíacas e derrames, para muita gente ainda é difícil entender qual a conexão da Saúde bucal com o restante do organismo.
O tabloide britânico The Sun destacou que os dentes e a gengiva são indicadores de como está o bem-estar da pessoa, dando sinais de doenças como artrite, anemia e até HIV.
"Há fortes evidências de como a condição bucal pode impactar na saúde como um todo. O que explicaria porque olhar para os próprios dentes é tão importante para prolongar a vida", disse Thang Nghiem, dentista e diretor clínico de uma clínica britânica.




Veja a seguir alguns dos principais problemas bucais e os problemas que podem sinalizar.

Boca seca: alergias, fumo e desidratação são algumas das causas da boca seca, mas quem padece do mal e não sofre de um dos problemas listados, pode sofrer da Síndrome de Sjogren, uma doença auto-imune que destrói as glândulas salivares e as que produzem as lágrimas, causando secura bucal e nos olhos.

Esmalte lascado: este problema pode ser um sinal de refluxo gastroesofágico, condição na qual o ácido estomacal sobe para o esôfago e afeta os dentes, causando queimação, mau hálito, entre outros sintomas. "O refluxo precisa ser tratado por um gastro. Como dentista, podemos restaurar o dano causado pelo ácido nos dentes e monitorar a situação para que não piore", contou Nghiem.

Língua branca: pode ser um dos sinais de câncer de boca, em especial se as manchas brancas aparecerem em formato de renda na superfície da língua e bochechas. "Na maioria dos pacientes não é algo sério, mas pode virar uma lesão cancerígena e, por isso, é importante que seja monitorada", explicou o dentista.

Aftas: quando muito frequentes, podem sinalizar a colite ulcerativa ou Doença de Crohn, um problema que afeta o sistema digestivo como um todo e leva ao surgimento das úlceras bucais.
Língua amarela por baixo: se a parte de baixo da língua estiver amarelada, pode ser um sintoma de problemas hepáticos. "Esta é uma região que tende a amarelar aos primeiros sinais de males no fígado e, quando eles se agravam, toda a boca fica amarela", contou Nghiem.

Língua lisa e vermelha: chamada de glossitis, a língua com aparência lisa e vermelha é comum em pessoas com anemia, que podem apresentar ainda algumas rachaduras nos cantos da boca.

Verrugas brancas e grossas: pode ser um sinal de infecção por fungo, muito comum em pacientes HIV positivos ou que usaram esteroides e antibióticos. Os sintomas, segundo o dentista, são manchas brancas, língua com aparência "cabeluda", verrugas nas gengivas e mucosas e aftas.

Dentes gastos: pessoas que apresentam este problema, geralmente, tendem a ranger os dentes durante a noite, um sintoma do bruxismo. "Um aparelho de silicone é importante para parar o desgaste do dente e do esmalte, evitando quebras dos dentes", contou Nghiem.

Doenças peridontais: de maneira geral, as doenças de gengiva são causadas por placas bacterianas que acabam inflamando a região, que sangra a cada escovação. "Estudos recentes ligaram as doenças peridontais a outros males como derrames e infartos, porque a bactéria que causa o problema migra para a corrente sanguínea e pode colaborar com os males coronarianos e gestacionais, como parto prematuro ou bebês de baixo peso", disse o dentista.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A posição mais saudável para dormir!

Tem quem prefira dormir de lado. Outros não abrem mão de deitar-se de costas. Uma coisa é certa: a maneira como você dorme influencia diretamente na disposição com a qual você acorda.





1º  De lado

ÓTIMA POSIÇÃO - Pode ser considerada a melhor posição para dormir porque a coluna fica alinhada e a respiração é tranquila. Praticamente não há contraindicações. O único cuidado é com o tamanho do travesseiro. "Ele deve ter a mesma altura que o ombro para garantir que a coluna fique alinhada", recomenda Alexandre Iutaka. O travesseiro deve ser ligeiramente mais alto do que o de quem dorme de barriga para cima. Ou pode se também dormir com dois travesseiros, o de baixo de espuma mais firme para sustentar o de cima, de material mais suave, uma vez que ficará em contato com o rosto.


2º De barriga para cima, com travesseiro baixo 

BOA POSIÇÃO - Nesse caso o corpo fica bastante reto. O travesseiro serve para alinhar a cervical com o restante da coluna. Os braços podem ser deixados ao lado do corpo ou sobre o abdome. É uma das melhores posições para dormir. "Mas não é indicada para quem ronca muito porque favorece a apneia. Nesses casos, melhor dormir de lado", aconselha Iutaka.


3º De lado, com almofada no meio da perna

ÓTIMA POSIÇÃO - Além de todas as vantagens de se dormir de lado, a almofada entre as pernas soma ainda mais uma. "Ela evita o contato entre os joelhos e, como diminui a torção da bacia, ajuda a relaxar a musculatura lateral da coxa", explica Alexandre Cristante. É a melhor posição para o sono da gestante. À medida que a gravidez avança, o quadril se alarga e, consequentemente, aumenta a distância entre as pernas. Com a almofada, evita-se o desconforto.


4º De barriga para cima, com travesseiro alto 

POSSUI AÇÃO RUIM - Apesar de boa parte da coluna ficar reta, o travesseiro muito alto provoca um desvio na cervical, na região do pescoço. "Com isso, aparecem as dores, que podem se tornar crônicas", diz Cristante. Para evitar que isso aconteça, a cabeça não deve ficar mais alta que o restante do corpo.


5º De barriga para baixo 

PÉSSIMA POSIÇÃO - É a pior posição para dormir. "A coluna quase sempre fica torta porque a pessoa é obrigada a torcer o pescoço para poder rodar a cabeça e, assim, respirar. E a torção não é bem tolerada pela coluna vertebral", explica Marcelo Wajchenbert. É bastante comum quem dorme desse jeito acordar com torcicolo e dores nas costas.


Uma história antiga conta que uma rainha estava em busca de uma verdadeira princesa para casar seu filho. Várias pretendentes bateram à porta do castelo, mas nenhuma delas era uma princesa de verdade. Certo dia, apareceu uma moça muito fina, dizendo-se uma princesa perdida, a pedir abrigo. A rainha quis, então, testar a veracidade do que a moça dizia. Na hora de preparar a cama da donzela, colocou uma ervilha e vários colchões sobre ela. "Somente a sensibilidade de uma princesa poderá perceber essa ervilha durante o sono", pensava ela. No dia seguinte, a tal moça acordou, agradeceu e elogiou muito as acomodações, mas fez uma observação: um pequeno calombo a incomodara durante a noite toda e ela estava com o corpo todo dolorido. Estava lá uma perfeita princesa.

Nem todo mundo é tão sensível quanto a tal princesa. Mas a questão é que qualquer coisa errada entre os lençóis e o colchão pode, sim, atrapalhar muito o sono. A posição em que se dorme é uma delas. As principais consequências de dormir em uma posição inadequada são cansaço, se alguma região for pressionada a ponto de interromper a circulação, formigamento e desvio de coluna a longo prazo. "Aparecem ainda dores musculares na região do pescoço e no dorso, devido a contraturas do músculo trapézio, e dor muscular lombar", descreve o ortopedista Marcelo Wajchenberg, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). Cada um tem que encontrar a posição que lhe cabe melhor. Mas o ideal é quando a coluna fica absolutamente reta. "Eu aconselho as pessoas a dormirem de lado, com um travesseiro um pouco mais alto para alinhar a cabeça com a coluna, e outro entre as pernas. Ou ainda de barriga para cima, com um travesseiro não muito alto sob a cabeça", aconselha o ortopedista Alexandre Sadao Iutaka, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). De bruços, a pessoa é obrigada a torcer o pescoço para respirar, o que causa incômodos.


O tempo lá fora...
Nesse tempinho frio não é raro acordar como a princesa da história com dores no corpo. O problema geralmente tem a ver com a posição, que causa dores musculares. Para se esquentar, a pessoa fica mais encolhida, o que acaba contraindo os músculos e facilitando a má postura. "Pessoas com osteoatrose também costumam ter mais dores pela manhã nesse período", diz Iutaka.

Mas não é somente a coluna que é afetada pela posição durante o sono. Até a pressão cardíaca pode ser alterada. Um estudo realizado pela American Hearth Association monitorou 271 homens com idade média de 50 anos, sem nenhum problema de saúde, durante o sono. Primeiro, fizeram a medição enquanto os voluntários dormiam de barriga para cima, depois quando viravam de barriga para baixo. Na média, nessa segunda posição, a pressão subiu de 12,5 para 13. Em um quarto dos casos o aumento foi maior ainda, de até 1,5.



Colchão e travesseiro ...
Dois objetos são muito importantes para manter a boa posição: o travesseiro e o colchão. O travesseiro não pode ser muito alto para não deixar o pescoço torto. Mas suficientemente alto para manter a coluna alinhada. Seu tempo de uso varia em função de o quanto a pessoa transpira. "Mas lembre-se: o travesseiro deve ser trocado, no máximo, a cada dois anos", recomenda o médico Alexandre Fogaça Cristante, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (SP).

Um colchão pode ser usado por um período de cinco a dez anos e há vários tipos. Os de espuma são os mais comuns. Nesse modelo o importante é a densidade, que varia de acordo com o peso de quem vai dormir em cima dele. As lojas de colchão têm tabelas que ajudam a escolher. O D (de densidade) 28, por exemplo, é indicado para pessoas de até 60 quilos. No caso de um casal, deve-se escolher a densidade de acordo com a pessoa mais pesada. O colchão de espuma costuma ser a opção mais barata, mas também é a que se deforma com mais facilidade. Por isso, deve ser trocado a cada cinco anos. O colchão de molas é outra opção, que podem ser entrelaçadas ou ensacadas. No caso dos casais, o melhor é escolher um modelo de molas ensacadas. Assim, o colchão não balança inteiro quando uma das pessoas se mexe. O tipo mais moderno de colchão é o de viscoelástico, que se molda ao corpo e dá uma boa sustentação para a coluna. 



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dias de fúria: entenda a TPM





Na hora de escolher suas "vítimas", a TPM não escolhe cor, religião, classe social ou profissão. O que se sabe é que a média de idade de início da TPM é por volta dos 26 anos de idade, e a tendência é que ela vá se agravando ao longo dos anos. As mulheres mais sujeitas a este problema são aquelas que sofrem de algum episódio depressivo ou possuem algum parente com problemas de humor, assim como aquelas que tiveram depressão pós-parto. Outras causas médicas apontadas como agravantes da TPM são anemia, distúrbio autoimune, hipotireoidismo, diabetes, epilepsia, endometriose, síndrome da fadiga crônica e doenças do colágeno.

A causa da TPM, em si, não é conhecida, mas pelas características está intimamente relacionada à elevação do estrogênio na fase pré-menstrual ou a queda da progesterona. Contudo, esses dois fatores não são os únicos envolvidos: esses hormônios podem afetar as neurotransmissões e aí então causar os sintomas psiquiátricos. Pode também afetar os receptores fora do Sistema Nervoso Central, provocando os diversos outros sintomas.

Um dos aspectos que mais instigam os cientistas é justamente esse: a identificação das causas desse turbilhão. "Não há uma única alteração que explique as modificações", afirma a ginecologista Mara Diegoli, coordenadora do Centro de Apoio à Mulher com TPM do Hospital das Clínicas de São Paulo. O que se sabe até agora é que a síndrome é causada por vários fatores. A oscilação hormonal do ciclo menstrual é um deles. Ao longo do mês, os níveis de estrógeno e progesterona - hormônios femininos - se alteram. Durante a menstruação, os dois estão em baixa concentração. Logo depois, o nível de estrógeno sobe até atingir níveis máximos por volta do 14º e 15º dias do ciclo. É nesta fase que ocorre a ovulação. A partir daí, sua produção diminui até níveis muito baixos cerca de dois dias antes da menstruação. Mas é quando o estrógeno cai que se eleva a fabricação da progesterona. E é exatamente pelo fato de que a TPM se manifesta a partir do 14º, 15º dia do ciclo que se crê que a progesterona esteja relacionada à síndrome.


Quais os tipos de TPM? 

Existe mais de um tipo de TPM. No total, são quatro variações. É importante salientar que os sintomas podem manifestar-se isoladamente ou em combinação variável.

TPM do Tipo A: o sintoma principal é a ansiedade. Porém, podem aparecer a agressividade, irritabilidade, tensão nervosa e aquela sensação de estar "no limite".

TPM do Tipo H: prepondera à retenção hídrica. Neste tipo, são comuns alterações físicas, como o inchaço, volume no abdômen, dores mamárias e ganho de peso.

TPM do Tipo C: a cefaléia (dor de cabeça) destaca-se entre os demais sintomas. Pode também, apresentar a fadiga e o aumento de apetite (principalmente os doces).

TPM do Tipo D: a depressão é o principal sintoma. Está associada à insônia, ao choro fácil, ao desânimo e ao esquecimento.Como se identifica a TPM? 


Para caracterizá-la, durante o intervalo de 12 meses, a mulher deverá ter apresentado na maioria dos ciclos pelo menos cinco dos sintomas abaixo:

- Humor deprimido

- Raiva ou irritabilidade

- Dificuldade de concentração

- Falta de interesse pelo que se costuma gostar

- Aumento do apetite

- Insônia ou hipersonia

- Sensação de falta de controle sobre si mesmo

- Algum sintoma corporal



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Bolsas de mulher: o perigo do excesso de peso!


Aliada a diversas atividades do dia a dia da mulher, a preferência por bolsas grandes aumenta, e quanto maior o tamanho mais objetos elas podem comportar. Entretanto os ombros e a coluna podem ser prejudicados. 





Segundo o ortopedista Sérgio Xavier do HCor - Hospital do Coração, em São Paulo, aproximadamente 20 mulheres procuram o consultório por mês com queixas graves de dores nos ombros. 

"Elas preferem carregar tudo em uma bolsa, e o pior, carregar apenas de um lado do corpo", explica o especialista. 

Esse hábito gera dor não só no ombro, mas também na região cervical e lombar. 

Os ossos vão ficando assimétricos e um dos lados tende a ficar mais torto que o outro. 

"Para o bom funcionamento do corpo os dois lados tem de estar em total equilíbrio. Se for necessário carregar muitos objetos, prefira o uso de uma mochila, assim o peso será distribuído da melhor forma entre os ombros", afirma o ortopedista. 

O especialista ainda lembra que, no caso das mochilas, o peso total não deve ultrapassar 20% do peso corporal. 

Se não tratada a dor nos ombros pode se tornar crônica e desencadear uma série de problemas mais graves que podem levar a tratamentos mais intensos como, por exemplo, fisioterapia, medicação e a mudança de hábitos da pessoa.

"Com o excesso do peso, junto com movimentos repetitivos e a falta de exercícios de compensação, a possibilidade de adquirir uma tendinite é grande", orienta Dr. Xavier. 

Previna-se!

O ortopedista lista algumas precauções que podem ser tomadas para eliminar ou evitar que o problema se agrave: 

- Evite bolsas muito grandes, pois são atrativos para carregar muitos objetos; 
- Não carregue a bolsa de um lado só, alterne os ombros que vão sustentá-las; 
- Se possível, prefira as bolsas com alças transversais;
- Dê preferência para objetos com embalagens pequenas, como produtos de higiene e maquiagem; 
- Não utilize a bolsa no antebraço.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Guia de depilação: dúvidas comuns são esclarecidas por dermatologista.






É verdade que a lâmina engrossa os pelos?

Não é exatamente uma verdade. A região do pelo mais perto da raiz é mais grossa do que a extremidade oposta, que é mais fina. Quando se usa a lâmina, corta-se a haste do pelo (e não a raiz). O pelo continua com o estímulo de crescimento bem próximo da raiz e, quando se exterioriza através da pele, vai aparecer mais grosso (pois está mais perto da raiz e ainda não se formou a extremidade oposta). Se esperarmos ele crescer até que se afaste mais da raiz, veremos que ele formará aquele mesmo pelo (não tão grosso) de antes de passar a lâmina.
O que ocorre é que, ao usarmos a lâmina, não esperamos o pelo crescer totalmente. Já percebemos o pelo grosso saindo da pele e já queremos passar a lâmina novamente. Então pode aplicá-la sem medo de achar que o pelo ficará mais grosso permanentemente (parecerá mais áspero por um tempo e depois, com o crescimento, retorna à largura normal dele).
Cuidado apenas para possíveis foliculites / pseudofoliculites (que são aquelas bolinhas que se formam ao redor do pelo recém-raspado) e para possíveis reações alérgicas ao metal da lâmina (vermelhidão intensa ao redor do folículo e na própria pele). Essas reações são comuns com o uso da lâmina.


Os diferentes locais do corpo pedem cuidados especiais e métodos diferentes?

Cada região do corpo tem pelos de diferentes larguras, comprimentos e ciclos de crescimento. Por isso, podem ser usados métodos diferentes para cada região do corpo. Um dos principais cuidados é ficar atento a algum método depilatório que possa estar manchando a pele. Por exemplo: pessoas com tendência a ter manchas em rosto devem evitar cera quente, que é uma das causas frequentes de manchas (tanto devido à agressão da pele pela cera como pela temperatura). Outras pessoas podem ficar com as axilas e a virilha manchadas devido ao uso da lâmina ou cera.



Como preparar a pele para a depilação?


A pele que for se submeter a qualquer método depilatório tem que estar sem lesões dermatológicas, isto é, sem infecção, sem sangramento, sem pus, sem herpes, etc.

Temos que deixar a pele bem hidratada (começando dias antes), pois uma pele ressecada é mais predisposta a infecções e sangramentos.





PONTOS POSITIVOS X PONTOS NEGATIVOS


mulher-depilando-a-perna-com-laminaLâmina: É fácil, indolor e barato. Mas o grande incômodo é que sua duração pode ser de horas ou até três dias. O barbeador elétrico seria uma alternativa para quem tem problemas de alergia ao níquel da lâmina.



Depilação com ceraCera quente: Apesar de ser mais dolorida, tem maior durabilidade (média de 2 semanas). Altas temperaturas podem provocar manchas e causar queimaduras.


Cera fria:
É um método dolorido que pode causar alergia. Por isso os produtos naturais (como a cera de mel) são melhores.


mulher-depilando-a-perna-com-cremeCremes depilatórios: São indolores, pois agem quimicamente. Não alcançam os bulbos dos folículos e, portanto, são menos eficazes (duram aproximadamente três dias). Também podem causar alergia, por isso recomenda-se fazer um teste antes da depilação (basta aplicar o produto em uma pequena área do corpo, deixar por 30 minutos e notar se o local fica vermelho).


Depilação a laserLaser: Tem bons resultados e satisfaz os pacientes. O laser pega (e destrói) apenas a melanina presente na raiz do pelo e, assim, consegue matá-lo. Em média são necessárias de três a cinco sessões. O valor é alto, mas a cada sessão dezenas de folículos podem ser destruídos.
No entanto, a aplicação do laser dói (é suportável, mas há certa dor). O uso de anestésico local antes da sessão pode ser indicado para os pacientes mais sensíveis, assim como a utilização de ar gelado ou “gelinho elétrico” antes da aplicação é um cuidado que o médico deve colocar no consultório para deixar o paciente mais confortável. A cada sessão a dor diminui, já que existem menos pelos.
É importante também explicar que não existe depilação definitiva ao pé da letra, pois, uma depilação será considerada “definitiva” se os pelos não aparecerem por dois anos. Portanto, algumas alterações hormonais podem fazer um ou outro pelo aparecer (claro que, se ele eventualmente nascer, será bem mais fino). Pode ser necessária uma sessão de manutenção após um ou dois anos após a última sessão.



Outros:
O método de eletrólise era muito usado antes do advento do laser, da luz pulsada e tem resultados pouco satisfatórios. Mesmo a luz pulsada (que não é laser), embora cause menos dor, necessita de muito mais sessões (na média de oito a 12 sessões) e seus resultados são inferiores aos do laser.




         DICAS:
  • Lembre-se que as regiões com pelos mais grossos são as mais doloridas a serem depiladas.
  • Mantenha um tempo mínimo de 15 dias entre uma depilação e outra. Às vezes esse intervalo deve ser maior, dependendo da sensibilidade da pele ou da região do corpo.
  • Faça a depilação com bons profissionais e em salões confiáveis. Não se deve em hipótese alguma reaproveitar a cera depilatória – isso pode trazer risco de transmitir micro-organismos de uma pessoa para outra.
  • Um novo nicho de mercado hoje são os salões especializados apenas em depilação de homens, para os pacientes que têm vergonha ou não se sentem à vontade de ir a um salão comum.

     Dra. Gisele Barbosa

Fonte: Idmed





segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cabelo pode influenciar a perda de peso, dizem especialistas.





É fácil culpar o passar dos anos pela redução na velocidade do metabolismo ou os genes pelo aumento de peso. Todavia, cientistas norte-americanos descobriram que há um outro agravante que pode atrapalhar no emagrecimento: o estilo do cabelo.
A pesquisa, que foi divulgada pelo jornal britânico Daily Mail explicou que as mulheres que costumam passar muitas horas alisando os fios são menos propensas a praticar atividades físicas do que aquelas que têm penteados mais práticos. Regina Benjamin, médica do US Surgeon General, destacou que muitas acabam evitando as atividades físicas porque arruinaria a escova. "Elas dizem que o suor estragaria o penteado. Quando você começa a praticar exercícios, procura motivos para parar e o cabelo pode ser uma das desculpas", contou.
Emma Williams, médica da Fundação Britânica de Nutrição, sugeriu que uma das formas de se livrar do problema é procurar exercícios que não levem ao suor intensivo, como caminhadas.

Fonte:  Portal Terra

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Veja como escolher o melhor exercício para você!


Todos sabem que os exercícios físicos auxiliam na perda de peso. Para queimar calorias você não precisa praticar um esporte que não goste ou que não se adapte ao seu estilo de vida. Você pode, simplesmente, praticar algum exercício que goste, como, por exemplo, jogar vôlei, futebol, nadar, correr ou caminhar.
Veja abaixo algumas dicas de como você pode transformar seu corpo e a sua vida fazendo algum exercício. Se você incorporar duas ou mais delas em sua rotina, sua vida ficará muito mais saudável.






- Gostar do exercício que pratica. Os maiores atletas do mundo sempre foram apaixonados pelo esporte que praticam. Se você não tem a intenção de se tornar um atleta, mas quer ter um corpo saudável, essa dica também vale para você. Mas, para isto você precisa descobrir qual exercício lhe agrada e faz você se sentir bem. Se você gosta de ginástica, frescobol, corrida, natação, artes marciais, tênis ou qualquer outra atividade, "vá fundo", pratique.
- Definir um ou mais objetivos. Você precisa ter em mente o que você espera conseguir por meio da atividade física: emagrecer; queimar a gordura localizada; ficar mais saudável; melhorar sua qualidade de vida; ocupar seu tempo ocioso; fortalecer seus ossos; etc.
- Deixar que os resultados apareçam naturalmente. Se você ficar obcecado em perder peso e aumentar sua massa muscular, os resultados vão demorar mais tempo para aparecer; pois qualquer progresso que você faça não será notado.
- Aliar exercício aeróbico e musculação. Se o objetivo é a queima de calorias, o mais indicado é o exercício aeróbico. No entanto, ele deve ser complementado com a musculação, que vai proporcionar firmeza aos músculos, deixando-os mais definidos. É imprescindível que se descanse o corpo pelo menos dois dias na semana, e alternar essas duas modalidades de exercício, tomando o devido cuidado para não exagerar em um e deixar o outro de lado.
- Prestar atenção aos sinais que seu corpo envia. Não há ninguém melhor do que você para saber seus limites. Por isso, é muito importante que você compreenda as mensagens que seu corpo lhe manda. Sentir dor na primeira semana de atividade física é normal, principalmente para quem é sedentário, mas se a dor persiste por duas semanas ou mais é sinal de que tem algo errado. Você pode estar exagerando na intensidade do exercício ou nas repetições, por isso é sempre recomendável seguir as orientações de um médico.


Fonte: Portal R7

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Micoses superficiais da pele.


O que são?
As micoses superficiais da pele, em alguns casos chamadas de "tineas", são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos.  Os fungos estão em toda parte podendo ser encontrados no solo e em animais.  Até mesmo na nossa pele existem fungos convivendo "pacificamente" conosco, sem causar doença. 
A queratina, substância encontrada na superfície cutânea, unhas e cabelos, é o "alimento" para estes fungos. Quando encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como: calor, umidade, baixa de imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo prazo (alteram o equilíbrio da pele), estes fungos se reproduzem e passam então a causar a doença. 




Manifestações clínicas
Existem várias formas de manifestação das micoses cutâneas superficiais, dependendo do local afetado e também do tipo de fungo causador da micose.  
Veja, abaixo, alguns dos tipos mais frequentes:  
  • Tinea do corpo ("impingem"): forma lesões arredondadas, que coçam e se iniciam por ponto avermelhado que se abre em anel de bordas avermelhadas e descamativas com o centro da lesão tendendo à cura. 
  • Tinea da cabeça: mais frequente em crianças, forma áreas arredondadas com falhas nos cabelos, que se apresentam cortados rente ao couro cabeludo nestes locais (tonsurados).  É muito contagiosa.
  • Tinea dos pés: causa descamação e coceira na planta dos pés que sobe pelas laterais para a pele mais fina. 
  • Tinea interdigital ("frieira"): causa descamação, maceração (pele esbranquiçada e mole), fissuras e coceira entre os dedos dos pés.  Bastante frequente nos pés, devido ao uso constante de calçados fechados que retém a umidade, também pode ocorrer nas mãos, principalmente naquelas pessoas que trabalham muito com água e sabão.
  • Tinea inguinal ("micose da virilha, jererê"): forma áreas avermelhadas e descamativas com bordas bem limitadas, que se expandem para as coxas e nádegas, acompanhadas de muita coceira.   
  • Micose das unhas (onicomicose): apresenta-se de várias formas: descolamento da borda livre da unha, espessamento, manchas brancas na superfície ou deformação da unha.  Quando a micose atinge a pele ao redor da unha, causa a paroníquia ("unheiro").  O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada.
  • Intertrigo candidiásico: provocado pela levedura Candida albicans, forma área avermelhada, úmida que se expande por pontos satélites ao redor da região mais afetada e, geralmente, provoca muita coceira.
  • Pitiríase versicolor ("micose de praia, pano branco"): forma manchas claras recobertas por fina descamação, facilmente demonstrável pelo esticamento da pele.  Atinge principalmente áreas de maior produção de oleosidade como o tronco, a face, pescoço e couro cabeludo. .
  • Tinea negra: manifesta-se pela formação de manchas escuras na palma das mãos ou plantas dos pés. É assintomática.
  • Piedra preta: esta micose forma nódulos ou placas de cor escura grudados aos cabelos. É assintomática.
  • Piedra branca: manifesta-se por concreções de cor branca ou clara aderidas aos pêlos. Atinge principalmente os pêlos pubianos, genitais e axilares e as lesões podem ser removidas com facilidade puxando-as em direção à ponta dos fios.


Como evitar as micoses ?
Hábitos higiênicos são importantes para se evitar as micoses.  Previna-se seguindo as dicas abaixo:  
  • Seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés.
  • Evite ficar com roupas molhadas por muito tempo.
  • Evite o contato prolongado com água e sabão.
  • Não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas.
  • Não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas).
  • Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos).  Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure o veterinário.
  • Evite mexer com a terra sem usar luvas.
  • Use somente o seu material de manicure.
  • Evite usar calçados fechados o máximo possível.  Opte pelos mais largos e ventilados.
  • Evite roupas quentes e justas.  Evite os tecidos sintéticos, principalmente nas roupas de baixo. Prefira sempre tecidos leves como o algodão.

Tratamento
O tratamento vai depender do tipo de micose e deve ser determinado por um médico dermatologista.  
Podem ser usadas medicações locais sob a forma de cremes, loções e talcos ou medicações via oral, dependendo da intensidade do quadro.  O tratamento das micoses é sempre prolongado, variando de cerca de 30 a 60 dias.  Não o  interrompa assim que terminarem os sintomas, pois o fungo nas camadas mais profundas pode resistir.  Continue o uso da medicação pelo tempo indicado pelo seu médico. 
As micoses das unhas são as de mais difícil tratamento e também de maior duração, podendo ser necessário manter a medicação por mais de doze meses.  A persistência é fundamental para se obter sucesso nestes casos.